16 de mai. de 2012

Entrevista com Frank Iero traduzida - The Aquarians Weekly


Tradução e adaptação por Bia.
Pegos no meio da gravação de seu próximo álbum, My Chemical Romance foi anunciado na última semana como sendo a substituição de última hora para a banda de pop punk Blink-182 no Bamboozle desse ano. As duas bandas saíram em turnê no ano passado, e como o baterista do Blink-182 Travis Baker foi internado devido a uma amidalectomia de emergência (ele vai ganhar sorvete!), My Chem pareceu o substituto ideal. Nos 10 anos que esse festival tem acontecidp, eles tocaram 30 vezes, e nós nem sabemos por que, mas é 100% verdade.
Quando nós mandamos ao guitarrista Frank Iero as perguntas para essa entrevista por e-mail, ele e o resto da banda estavam entocados no estúdio em Los Angeles, trabalhando mais uma vez com Doug McKean, num novo lote de músicas. Iero manteve a boca fechada sobre os detalhes do material –como você vai ver- mas conseguiu revelar que será o baterista Jarrod Alexander a tocar no álbum e que a banda está ansiosa para estar de volta ao que eles se referem (sem dúvida amorosamente) como “a NJ”.
Em primeiro lugar: Quem tocará bateria? Será Jarrod no Bamboozle, e será ele a tocar no próximo álbum?
Haha, nossa, já pergunta isso logo de cara né? Jarrod é muito gente boa e um baterista fantástico. Tem sido realmente divertido fazer música com ele nesses últimos meses. Ele ama café e bater na bateria bem forte... E o fato de que ele não é um lixo já e um grande alívio. Mas por causa de nós termos apenas uma semana pra nos prepararmos para esse show e problemas na agenda, resolvemos ao invés de usar um baterista real ao vivo, usar o super computador de War Games. De qualquer forma, nós apelidamos o computador de Jarrod.
Vocês são bem os super-heróis do Bamboozle 2012, entrando no último minuto pra salvar o dia. Obviamente vocês saíram em turnê com o Blink 182 também. Como foi a experiência? As bandas não parecem ter muito em comum musicalmente, mas havia bastante público misturado nos shows de vocês?
Bom, é um prazer para nós. Nós adoramos fazer shows, e estamos felizes em ajudar, especialmente em Nova Jersey.
Nós estamos no modo de composição no momento e não consideraríamos fazer nenhum show, mas aí as coisas aconteceram com o Blink e nós recebemos a ligação. E além disso, eu quero ver os Foo Fighters.
A turnê com o Blink foi legal. É bem louco quando uma banda que você ouvia desde o colegial literalmente te chama pra sair e pede a você pra sair em turnê. Você está certo, nõs realmente não temos muito em comum musicalmente, mas acho que isso foi o principal. Quando o Blink propôs a turnê pra gente eles disseram que eles queriam um projeto mais diversificado e isso era bem a nossa cara. Não faz sentido pregar para o coro da igreja, certo? É divertido ter um desafio e tocar pra um público que normalmente não viria pra ver sua banda. Isso mantém você de pés no chão como músico e expõe as pessoas a novas bandas e estilos de música
Jersey é só mais uma parada no caminho ou ainda existe um sentimento de “voltar pra casa” quando vocês tocam aqui?
Bom, é engraçado você perguntar isso porque desde que nós começamos a fazer o disco, nossa casa no momento é o Oeste, então minha esposa e filhos estão em L.A. e eu estou “indo pra casa” em Nova Jersey para o show. Essa é a primeira vez que eu estou tipo “vou voar, fazer o show e voar de volta”. É tão estranho – eu nunca faço isso em Jersey! Nunca. Mas não é a mesma coisa sem eles [a esposa e os filhos], você sabe né?
Você já fez quase tudo que uma banda pode fazer no Bamboozle todos esses anos, exceto tocar no palco de comédia. Me conte sobre as suas histórias e Memórias do festival.
Ha! É, acho que nós meio que fizemos. Bem, definitivamentequando a ligação do festival chegou eu tive um pequeno passeio pelas minhas memórias por um segundo. Eu lembrei quando eu tocava em outra banda e estava vendendo ingressos (eu mesmo comprando um monte) pra convencer meu amigo Ricky Sapporta a deixar a gente tocar no palco lateral no primeiro Festival do Skate e Surfe. Aquele show foi mágico. Acho que que um vaso sanguíneo estourou (provavelmente erro meu) enquanto a gente tocava e meu coração explodiu, e então mudou para quando tocamos no palco principal anos depois e então quando nos tornamos headliners [se você não entendeu essa parte: Frank está descrevendo o flashback que teve ao receber a ligação do festival]. Cara, nós tocamos no Bamboozle Leste e Oeste. Eu toquei com o Leathermouth... Como vocês não estão cansados de ter a gente no Bamboozle? Vai ser realmente divertido pensar em ir e fazer tudo de novo, especialmente agora para o aniversário e sendo de novo no Asbury Park. Vai ser demais.
Como este se compara com os outros festivais onde você já tocou?
Bom, ele é executado de forma bem legal, o que é sempre bom, e porque é um festival de Nova Jersey, e ainda nós temos tanta história com ele que há certo orgulho. Não é o festival de ninguém mais. É o nosso festival; Você não se sente assim em nenhum outro lugar.
Como estão indo as composições para o sucessor de Danger Days? Onde está você no processo?
Estão indo muito bem na verdade. Estou muito animado. Mal posso esperar para começar a gravar. Acho que estamos a um mês talvez do botãozinho “gravando” ser aceso.
Você pode dar alguma dica já sobre o que os fãs devem esperar das novas músicas? O MCR parece se envolver bastante com cada álbum. O que está por vir?
De jeito nenhum.
O que mantém você trabalhando com Doug Mckean?
Haha! Ah cara. Doug é um ser humano especial. Ele é um gênio quando vem fazer gravações e ele está bem podre, assim como nós. Quando você encontra alguém tão podre quando você está, você não deve deixar ele ir embora.
Alguma ideia de quando o álbum será feito ou lançado? Por quanto tempo você acha que estarão no estúdio durante esse tempo?
De jeito nenhum.

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